No rasto do atentado

NO RASTO DO ATENTADO

Na noite de 3 de setembro de 1758, o rei D. José I sofreu um atentado quando viajava incógnito numa carruagem nos arredores de Lisboa. Reza a história que regressava à Real Barraca na Ajuda, depois de um encontro com a amante, a “marquesinha” Távora, 
D. Teresa Leonor. O incidente foi o pretexto para que o seu ministro, o Marquês de Pombal, desencadeasse uma implacável perseguição aos inimigos do seu governo: a aristocracia e os jesuítas. Ao atentado contra o rei, seguiu-se o famoso e trágico Processo dos Távoras, onde os supostos culpados e inocentes, foram barbaramente martirizados no cadafalso em Belém.